ENGENHARIA MECÂNICA NAVAL

Started on setembro 13, 20094 Anos de duração

 

LICENCIATURA EM CIENCIAS MILITARES NA ESPECIALIDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA NAVAL

 

PERFIL DE ENTRADA

 

Discentes dos cursos gerais do ensino secundário das áreas de Ciências eTecnologia, Ciências Exactas (grupo C), Cursos Técnico-profissionais nas áreas de Electricidade, electrónica, telecomunicações e informática.

  • Capacidade de trabalho, dedicação e vontade de ser militar da MGM.
  • Domínio do português, ao nível falado e escrito, revelando boas capacidades de comunicação em grupo.
  • Boa capacidade de relacionamento. Capacidade de raciocínio e de análise crítica.
  • Capacidade de observação do indivíduo e dos espaços. Facilidade para operações numéricas mentais e cálculo de valores. Capacidade para a utilização de tecnologias da Informação e Comunicação.
  • Habilidade para o uso de ferramentas informáticas. Capacidade para trabalhar em equipa, organização de trabalho com diferentes intervenientes e níveis de complexidade.
  • Boa mobilidade e capacidade para adquirir conhecimentos do mundo que nos rodeia por meio das impressões que transmitem os sentidos.
  • Capacidade de obter, interpretar e aplicar o conhecimento.
  • Dinâmico, com curiosidade por novos métodos e tecnologias, disponível para o contacto com diferentes realidades.
  • Capacidade para realização com sucesso a Instrução Militar Básica (IMB)/
  • Provas de Aptidão Militar (PAM).

 

 

PERFIL DE SAÍDA

Oficial do Quadro Permanente da Marinha de Guerra Moçambicana, na especialidade de Engenharia Mecânica Naval.

 

COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR NO FINAL DO CURSO

A Licenciatura em Ciências Militares Navais, na especialidade de Engenharia Mecânica Naval tem como objectivos, o desenvolvimento de competências necessárias para o desempenho de funções de Oficial da Marinha de Guerra Moçambicana da classe de Engenheiros Navais do ramo de Mecânica. Para atingir tal desiderato apostar-se-á em unidades curriculares inovadoras com temáticas actualizadas sobre as novas tecnologias ao serviço da Engenharia. Portanto, as principais competências a desenvolver são:

 

Competências genéricas

Habilidades ou competências essenciais que servem para exercer qualquer actividade profissional. São apoiadas em bases científicas, tecnológicas e em atributos humanos, tais como a criatividade, condições intelectuais e capacidade de transferir conhecimentos a situações novas. Exemplos de competências genéricas são a tomada de decisão, a iniciativa, a empatia, a comunicação oral, utilização das novas tecnologias, entre outras.

 

Competências transversais

Aquelas que são comuns a diversas actividades. Permitem transferir um perfil profissional para outro ou de um conjunto de módulos curriculares para outros de donde destacam-se:

  1. Investigação autónoma (aprendizagem e obtenção de resultados de forma

autónoma);

  1. Análise e síntese (ajuizar em situações complexas e conciso nas conclusões);
  2. Comunicação e discussão de resultados (apresentar e discutir conclusões);
  3. Resolução de problemas multidisciplinares (situações multidisciplinares e

complexas);

  1. Aplicação prática de conhecimentos (seleccionar e aplicar os métodos

correctos);

  1. Computação (usar ferramentas informáticas para lidar com as tarefas);
  2. Liderança de equipas (motivar e conduzir equipas ao sucesso);
  3. Trabalho de equipa (apoiar a equipa no caminho para o sucesso);
  4. Trabalho individual (características de determinação autodomínio).

 

Competências específicas

Estas competências são adquiridas quando ligadas a uma área profissional. Não podem ser transferíveis, senão de uma forma indirecta, através de habilidades adquiridas que possam ser readaptadas. Os conteúdos estão intimamente ligados a uma unidade específica.

Realçando um Conjunto de matérias teóricas e práticas necessárias para o desempenho de cargos, funções ou tarefas exigidas à categoria e classe, a saber:

  1. Chefe de serviço específico;
  2. Oficial de quarto à ponte;
  3. Conhecimento da organização;
  4. Conhecimento das Normas Reguladoras da Disciplina Militar (NRDM);
  5. Ser militar;
  6. Ser marinheiro;
  7. Missões de interesse público e segurança;
  8. Missões de Defesa Nacional;
  9. Direcção e Chefia.

SAÍDAS PROFISSIONAIS

O ser humano é um ser social, inserido numa família e numa comunidade com uma determinada cultura, a viver num certo período histórico e possuidor de uma personalidade própria. Tudo isto o torna único, mas ao mesmo tempo global. Ele procura ao longo do seu ciclo de vida, viver num estado de harmonia consigo e com a sociedade que o rodeia, que lhe permita considerar-se uma pessoa com saúde e destreza pronta para cumprir com as tarefas que lhe são incumbidas pelas FADM.

O Curso de Ciências Militares Navais, na especialidade de Engenharia Mecânica Naval tem a duração de 5 anos, equivalente a 10 semestres lectivos e no final o discente deve ser considerado apto no relatório final do estágio bem como na apresentação e defesa do seu Trabalho de Fim de Curso. A formação dos discentes desenvolve-se com ênfase nas áreas científicas como ciências do mar, engenharia mecânica, matemática, física. No final do curso os discentes serão enquadrados nas unidades pertencentes a MGM, onde haja a necessidade de engenheiros da especialidade de Mecânica.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso é oferecido em regime semestral, perfazendo um total de dez semestres lectivos, ou seja, cinco anos civis, estando incluídos métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporam o uso integrado de tecnologias da informação e comunicação para a realização dos objectivos pedagógicos, com previsão de encontros presenciais, inclusive para a realização das avaliações e actividades de tutoria, com carga horária específica e com docentes qualificados em nível compatível para esta modalidade.

 

CONCLUSÃO

Esta licenciatura é alicerçada por um projecto de qualidade com um corpo docente altamente qualificado e um ambiente formativo que

procura as melhores condições de aprendizagem. O contacto com experiências reais em unidades navais e unidades em terra da MGM, sob orientação de supervisores inseridos no projecto do curso fazem a diferença nos processos de ensino e de aprendizagem. Considerando que a competência adquire-se não apenas teoricamente, mas e mais praticando, é importante que se priorize, durante a formação do profissional, o saber fazer, estar e ser, de modo a que a qualidade deste seja de internacional.

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